sábado, 22 de outubro de 2011

Viva, Meu Bem




Me deixem chegar ao ponto máximo de minhas leseiras, de cantar errado, de sair gritando que eu amo o mundo, de nunca saber o que dizer na hora H, por terminar minhas frases dizendo “num sei que lá”, por eu usar o verbo “coisar”, por não sair na sexta a noite, por preferir ir dormir à tomar uma cerveja em casa, por não sorrir quando você passa ao meu lado, por não te responder, por tantas coisas que vocês se incomodam. DEIXEM! Eu sei quando estou sendo imbecil, quando todos olham e perguntam se sou louca. Se EU não me incomodo por pensarem assim de mim, por qual motivo você vai ligar?
Como diz Wilde “A vida é muito importante para ser levada a sério”. Vai vivendo, que você saberá porquê sempre digo para me deixar ser insana, ou qualquer variedade. Ser feliz às vezes traz algo parecido com a insanidade, portanto, você só se dará conta que se sentiu feliz quando te disserem “Você é louca?”. Pronto, pode ter certeza você sentiu um pouquinho a emoção de ver o nascer da lua em frente ao mar.
Até porque, ninguém é constantemente feliz. Estamos vivendo em busca de um equilíbrio que nunca irá chegar, é claro você sentirá emoções fortes, mas nada que dure mais que minutos ou horas. Porém, esses picos eufóricos são os melhores possíveis.

                                                                                                                            Larissa Cordeiro

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Em dois


Meu coração, agora, divide-se em dois pedaços, um lado bom e outro ruim, mas como deixá-lo totalmente bom? Será que o que minha razão quer é realmente bom? Ou será que meu coração foi tomado pela podridão? Como irei saber? Só sei que devo seguir sabendo que mais uma vez caminho em um mar de interrogações, que só avistarei as exclamações ao atravessar a última onda.

Vamos lá, mais uma vez dou minha cara a tapa e pago pra ver. 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Quando li esse texto, pensei logo em marcá-lo em algum lugar.

“Cansei de caçar seus verbos soltos, escudos de quem acha que tem o gênio indomável sabendo que não passa de um daqueles que enguiçam a raça humana. Se quiser vir, que seja sem esse egoísmo tão “século-vinte-um” de trilhar caminhos pela metade, escapar pelos canteiros e me deixar falando pelos cantos. Se for pra calar minha boca, vem. Se for pra reescrever minha vida, vem. Mas que seja à caneta.

- Gabito Nunes.

domingo, 17 de julho de 2011

Vontade



Sinto frio, sinto vontade de te abraçar, sinto saudade. Sei muito bem que não posso. Mas você que me ensinou a sentir essas vontades súbitas. Só esqueceu-se de ensinar, que quando eu não quiser, eu não sentir. Muito complicado. Mas essas vontades, assim como outras coisas, passará, com essa não será diferente. Espero. Espero muito.

// Larissa Cordeiro

sábado, 16 de julho de 2011

A Culpa - Maria Gadú



Ah, que se o amor não é mais como antes, meu bem,
Deve ser do mundo que gira ou de uma outra mulher a culpa.
Deve ser do tempo que passa e das rugas distantes do rosto,
Mas vistas de longe no fundo da alma;
Do gosto que muda de quando em vez.

Calma! espera por mim (de novo e sempre um carinho se fez).
Não vale a pena sangrar por sangrar, crescer de véspera,
Fugir diante das palmas, lembrar de rolar um pranto, enfim...
Não durma antes de sonhar!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Vou seguir




E se me perguntarem pra onde eu fui... Diga-os que estou seguindo em frente, por que não é da minha personalidade esperar por coisas que não são tão claras, e nem muito menos óbvias. Como não tenho ninguém que explique o que acontece, vou seguir só, esquecendo tudo e vivendo mais, sem esperar que no meio do caminho encontre uma rosa, pois não quero que ela me perfure e me envenene mais uma vez com uma substancia que me faz lembrar sempre que um dia eu colhi uma rosa bonita.

Fui tentar ser feliz, fui ver o sol raiar novamente pela janela do quarto, fui tomar um banho gelado logo cedo e aproveitar o que o dia tiver de melhor pra me oferecer.

// Larissa Cordeiro

terça-feira, 12 de julho de 2011

À você







Me deu vontade de escrever novamente hoje, não sei porquê, mas deve ser por que esse é o único meio que eu encontro de falar algo que não consigo.


Tudo aconteceu de forma tão natural, não nos apressamos em nada. Até que me veio uma súbita vontade de te ter de qualquer jeito, mesmo que não pudesse. Mas por que essa vontade naquele momento? Por que eu não poderia esperar mais um pouco? Estas são perguntas que não exigem respostas, simplesmente acontecem. Bem, agora eu pago, na verdade não sei se pago, o seu silencio não me explica nada, essa foi a forma mais errada que você teve de lidar com alguém, isto é, se você ainda considera essa pessoa que você prometeu cuidar. É, acho que não tem cuidado muito bem, só espero uma coisa, que quando esse silêncio acabar nem eu me der mal nem você, pois quaisquer que seja sua fala após esse seu ato de sigilo pode não surtir o mesmo efeito desejado por você, pois eu, infelizmente, meu caro, você me ensinou a aceitar os dois lados da moeda. E mais uma coisinha, eu não consigo mais sofrer, por pior que seja a situação, já criei anticorpos.

// Larissa Cordeiro